sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Primeira rima....

[Normalmente costumo comentar no final, mas dessa vez segue uma explicação. Essa é uma tentativa de rap, que é um gênero musical deveras interessante. Acho que é beeem preliminar esse meu texto, no sentido que pode estar ruim de métrica e de vocabulário, mas mesmo assim... na minha cabeça funcionou razoavelmente bem! Um pouco medíocre mas nào de todo descartável. Óbvio que os caras bons (Black Alien, RZA, Mano Brown, D2, Snoop Dogg, Tupac, etc.) me humilham, mas aí nem tem comparação....]

Boto a banca quebro a tranca,
no veneno e na marra
de uma rima muito franca.
Paz sincera não se manca;
a fé espera, a vida escarra.

Esculacho de polícia
conheci e não é farra,
um pedido de suplício.
"Tu não honra tua farda!"
Rouba o ouro -- sacrifício...
Mais um murro não é difícil
e eu sangrando na calçada.

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Morena, me alenta e afaga.
Um sussuro é meu delírio,
depois o beijo e me mata.
Nem pergunta o motivo
que a vida é só desgraça
-- me fudendo p/ PM
se pensa dono desta praça.
Também não sou nenhum cativo,
refém de vício destrutivo.
Não me esmaga a sociedade...

Se antes morto do que vivo
é que não tem mais o sentido
e pra dizer toda verdade
já perdi de sobreaviso
o que tinha desta vida.

Da vitória prometida
só me resta a ferida,
cicatriz após partida.
Nesse mundo só saudade...