segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

comentário sobre a Previdência

quanto à gestão dos recursos públicos é sempre bom ter em mente a ESCOLHA que é feita...

Continuo achando que dada a composição etária da população brasileira é um suicídio gastar tanto com aposentadorias... Entre crianças e velhinhos fico com os primeiros, pois além de serem mais numerosos vão garantir o nosso futuro (ou seja, eu que tenho 22 anos quero ter um país com renda suficientemente elevada para que seja possível ter serviços públicos (ou privados) de qualidade que garantam uma vida madura boa...

Mas paciência... A questão é que realmente é meio esdrúxulo colocar o Ministro da Previdência como responsável pela "rede de cobertura social". Essa atribuição deveria caber ao Patrus Ananias. Após terem sido aprovados os benefícios, ninguém consegue realmente discuti-los e decidir o que é melhor para se fazer com os recursos que nos são arrecados através de tantos impostos.

domingo, 28 de janeiro de 2007

uma gotinha de esperança nos alpes suíços

“Nós temos que parar de viajar o mundo chorando a nossa miséria e importando culpados pela nossa desgraça. Muitas vezes, a responsabilidade é nossa”
Luís Inácio Lula da Silva em Davos


[pois é Décio, a frase seria ainda mais histórica se fosse
Nós temos que parar de viajar o mundo (e trabalhar)
às vezes a edição faz toda a diferença...]

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Primeira rima....

[Normalmente costumo comentar no final, mas dessa vez segue uma explicação. Essa é uma tentativa de rap, que é um gênero musical deveras interessante. Acho que é beeem preliminar esse meu texto, no sentido que pode estar ruim de métrica e de vocabulário, mas mesmo assim... na minha cabeça funcionou razoavelmente bem! Um pouco medíocre mas nào de todo descartável. Óbvio que os caras bons (Black Alien, RZA, Mano Brown, D2, Snoop Dogg, Tupac, etc.) me humilham, mas aí nem tem comparação....]

Boto a banca quebro a tranca,
no veneno e na marra
de uma rima muito franca.
Paz sincera não se manca;
a fé espera, a vida escarra.

Esculacho de polícia
conheci e não é farra,
um pedido de suplício.
"Tu não honra tua farda!"
Rouba o ouro -- sacrifício...
Mais um murro não é difícil
e eu sangrando na calçada.

---------------------------

Morena, me alenta e afaga.
Um sussuro é meu delírio,
depois o beijo e me mata.
Nem pergunta o motivo
que a vida é só desgraça
-- me fudendo p/ PM
se pensa dono desta praça.
Também não sou nenhum cativo,
refém de vício destrutivo.
Não me esmaga a sociedade...

Se antes morto do que vivo
é que não tem mais o sentido
e pra dizer toda verdade
já perdi de sobreaviso
o que tinha desta vida.

Da vitória prometida
só me resta a ferida,
cicatriz após partida.
Nesse mundo só saudade...

domingo, 21 de janeiro de 2007

"Só bem pior foi..."


( ) tem dias que são bons
( )        ou pelo menos banais
( ) outros nem tanto assim – bem pior

constatar esse fato em versos não é meritório
       só uma dentre tautologias várias

hoje meio pessimista
       assinalo a terceira opção

o efeito é claro e o motivo tão óbvio

é bobagem chorar e se fazer de vítima
            a saga continua
se a farsa é difícil, paciência
ainda precisamos de sustento




"a vida é caixinha de surpresas"

há um balde de merda e o perigo nefasto
ao que foi consumado nunca voltaremos atrás

perdas e danos, chagas e hematomas
engolimos em seco p/ suportar

      e seguir adiante não sendo passivo

é crime (afinal) a cara fechada?
meu semblante franzido NÃO! vai se explicar

nem o passado nem o futuro garantem
sequer fiapo
      de esperança alvissareira




Acontece...
acontece o relato
um grãozinho de instante
enquanto o firmamento volteia

por tentação e erro
o amanhã é alterado
cada nova lição desamarra
      a história por vir

esse revisionismo pra frente
pouco a pouco
exorciza a desgraça
      identifica o caminho a seguir

faz-se agora a lista santa dos "afasta":




por favor...
      ...me deixa longe do atrito
(mesmo que não saiba adivinhar)

      ...distancia do próximo
            o clamor por conflito
(a cada qual o seu espaço incólume)

      ...telepatiza essa prece
a muitos
       no hoje, no amanhã
e n'outrora

      ...elimina os problemas
me deixa viver a utopia sem risco


...so far away...

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Augusta, Angélica e Consolação -- Tom Zé

Augusta, graças a Deus, graças a Deus
Entre você e a Angélica
Eu encontrei a Consolação
Que veio olhar por mim e me deu a mão

Augusta, que saudade
Você era vaidosa, que saudade
E gaastava o meu dinheiro, que saudade
Com roupas importadas e outras bobagens
Angélica, que maldade
Você sempre me deu bolo, que maldade,
E até andava com a roupa, que maldade,
Cheirando a consultório médico,
Angélica,

Augusta, graças a Deus...

Quando eu vi
Que o Largo dos Aflitos
Não era bastante largo
Pra caber minha alição,
Fui morar na Estação da Luz,
Porque estava tudo escuro
Dentro do meu coração

domingo, 14 de janeiro de 2007

Merriam-Webster's Word of the day

The Word of the Day for January 13 is:


bluestocking \BLOO-stah-king\ noun

: a woman having intellectual or literary interests

Example sentence:
Now that Aunt Sarah has retired from teaching college English, she fulfills the role of bluestocking by holding literary teas for students at her home.

Did you know?
In mid-18th century England, a group of ladies decided to replace evenings of card playing and idle chatter with "conversation parties," inviting illustrious men of letters to discuss literary and intellectual topics with them. One regular guest was scholar-botanist Benjamin Stillingfleet. His hostesses willingly overlooked his cheap blue worsted stockings (a type disdained by the elite) in order to have the benefit of his lively conversation. Those who considered it inappropriate for women to aspire to learning derisively called the group the "Blue Stocking Society." The women who were the original bluestockings rose above the attempted put-down and adopted the epithet as a name for members of their society.

"o show já terminou"

"o show já terminou"

esgotado e esfaimado
vou consumindo

cansei de bebida
já passou o último trago
e um café não me parece boa idéia

me sinto seco e perdido
sem maiores interesses a dedicar

as próprias palavras se tornam mais tolas

tento ouvir um pouco de música
pro tempo desperdiçar mais rápido

"Ain't got no beef at Taco Bell"

Não lembro exatamente se foi em 2001 ou em 2002 quando ganhei o cd Oppy Music, Vol. 1: Purple Crayon do Chris Opperman,
só sei que não entendia direito as composições repletas de arranjos intrincados (às vezes dissonantes).

Mais adequada a minha compreensão musical adolescente eram as vinhetas. Humphry Boogert e Snot girl promovem uma farsa sobre feminismo enquanto em outro caso o Chris Opperman tem o azar de pegar um atendente melancólico no drive-thru do Taco Bell (de onde vem o título desse post)

é bom espairecer ao som de música boa... influências do zappa, mike kenneally, steve vai e muitas outras coisas... um grande compositor e pianista, com um notável senso de humor

Meu bunker virtual

Este espaço delimitado é o meu bunker virtual

Onde posso ser gigante
Onde posso ser forte
Onde posso ser sincero
Onde posso ser eu mesmo

Mas eu simplesmente quero ser
livre de qualquer amarra e
dizer o que penso e sentir o que sinto
sem remorsos, meias-palavras...
Sequer cautela.

Mas esse é o meu erro,
pois o espaço para ser eu mesmo é delimitado
e o perímetro de segurança fora transgredido.
Por muito pouco -- quase nada --
foi como se eu virasse um bandido.

Se era previsível o 'esculacho'
confesso a minha vã ignorância.
Quem dera se julgar um cidadão de bem
fosse o bastante p/ me proteger.

Pq a PM que eu quero não me faz sentir medo.
Pq (afinal de contas) eu não tenho direito
de querer nada da PM?

A quem quer que seja que possa pedir algo,
por favor, eu imploro e conclamo:
Faça com que ao menos a segurança difira da intimidação.

Que o tempo não seja perdido em torturas inúteis
e o esforço mais digno possa trazer a recompensa mais justa,
pois não há mérito em enquadrar uma pessoa a esmo
sem nem pensar ou ponderar a respeito.

Mas hoje em dia... pra quê pensar ou cogitar um motivo?
Quando o único bônus jaz no exercício
de uma autoridade feito estupro.

Eis-me agora lamentando o instante. Humilhado,
repassando cada momento de livre arbítrio autoritário:
"Quem você é?"
¿E é a minha importância calada que me deixa viver?

Papai do céu, tios e primos do além, por favor me salvem,
pois somente uma carteirada poderá fazer bem.
Temos tantas horas para cobrar honra à farda,
por que não importunar um qualquer alguém?

Essa é a lógica, esses são os incentivos
e a minha única reação imediata é a distância:
Me afasta do conflito, me deixa tranqüilo.
O que mais quero é o meu espaço já delimitado,
porto seguro cheio de amparo, com as palavras lidas a acalentar.

Sigo adiante e fujo da mira,
inexistem mocinhos, aliados ou qualquer um a admirar.
Na ingrata batalha pela segurança pública
só vejo soldados rasos molestando o pouco de paz.
Como se houvesse graça mesquinha
em vilipendiar nobres princípios...
Como se a luta prestasse tão apenas p/ diminuir o próximo.
Como se houvesse conforto ao me humilhar.

sábado, 13 de janeiro de 2007

Mudei de planos

Há praticamente um mês
Foi escrito um texto
Confrontando imagens com palavras

Agora pouco importa qualquer registro
Signos e votos NÃO são mais fatografia
Prefiro ouvir sentir e esquecer desarmado

Constatar o processo
sem descrevê-lo

[12.jan.2007 às 21:53 / esse poema tem uma peculiaridade curiosa... cada verso tem pelo menos uma palavra com um encontro consonantal {planos, praticamente descrevê-lo, et al} / e ainda tem um neologismo bem picareta, rss]

Sou culpado...

Sou culpado pois não acho graça
nesse ofício tolo de um economista

Saio da academia desanimado
com a chamada produção intelectual

Olho citações e bibliografia
e encontro muletas apenas

Preparar tabelas e notas de aula
é um esforço digno pois sim

Mas sei lá hoje é um dia estranho
afasto o livro de micro p/ fazer poesia

[ 12.jan.2007 à noite, pouco após 19h15min, no 173 em direção a Humaitá ]

Rammstein -- Seemann (traduzido do alemão)

Sailor

Come in my boat
a storm is rising
and the night is coming
Where do you want to go
(quite alone you are drifting away),
give it up
Who will hold your hand
when it
pulls you under

Where do you want you want to go
So boundless,
the cold sea
Come in my boat,
The wind of autumn
keeps the sails stiff

Now you are standing by the lantern
with tears in your face
The daylight falls to the side
The autumn wind sweeps empty the streets

Now you are standing by the lantern
with tears in your face
The evening light chases the shadows away
Time stands still and fall is coming

Come in my boat
Yearning becomes
the helmsmen
Come in my boat
the best sailor
was I

Now you are standing by the lantern
with tears in your face
You take the fire from the candle
Time stands still and fall is coming

They only spoke of your mother
so merciless is only the night
In the end I'm left alone
The time stands still
and I am cold

[ essa música eu nem sabia que tinha, mas veio no pacote de mp3 que minha mãe juntou qdo ganhei esse pc... só que a versão aqui de casa é um cover da banda apocalyptica acompanhada da Nina Hagen nos vocais. coisa boa, sô! ]

Fiskales Ad-Hok -- Resistiré (I will survive)

Cuando pierda todas las partidas cuando duerma con la soledad,
cuando se me cierren las salidas y la noche no me deje en paz,
cuando sienta miedo del silencio, cuando cueste mantenerse en pie,
cuando se rebelen los recuerdos y me pongan contra la pared.

Resistiré erguido frente a todo, me volveré de hierro para endurecer la piel,]
y aunque los vientos de la vida soplen fuerte, soy como el junco que se dobla pero siempre sigue en pie.]
Resistiré para seguir viviendo y soportaré los golpes y jamas me rendiré]
y aunque los sueños se me rompan en pedazos, resistiré , resistiré.

Cuando el mundo pierda toda magia, cuando mi enemigo sea yo,
cuando me apuñale la nostalgia y no reconozca ni mi voz,
cuando me amenace la locura cuando en mi moneda salga cruz,
cuando el diablo pase la factura o si alguna vez me faltas tú.


Resistiré erguido frente a todo, me volveré de hierro para endurecer la piel,]
y aunque los vientos de la vida soplen fuerte, soy como el junco que se dobla pero siempre sigue en pie.]
Resistiré para seguir viviendo y soportaré los golpes y jamas me rendiré]
y aunque los sueños se me rompan en pedazos, resistiré , resistiré...


{essa letra é uma versão em espanhol do clássico do disco "I will survive", o twist é que essa banda Fiskales toca um punk bem pesado... Lembrei da música por causa do show do Brasov no Humaitá pra peixe}

Nosso ofício

Mais um ciclo se encerrou
Qual o caminho a seguir?

Foram quatro anos de intenso estudo, muitas dúvidas... O que foi construído afinal?

Engraçado que antes de vir p/ Fundação sequer suspeitava da existência de uma teoria que argumenta ser completamente inútil estudar em instituições de renome. O ensino superior por essa ótica não 'agrega' capital humano, apenas sinaliza para os futuros empregadores que você é um indivíduo capaz de se concentrar e fazer planilhas no Excel. Realmente não parece muito alvissareiro tanto cinismo para nossa turma de recém-formandos...

Mas pensando bem, até que não foi tão ruim assim. Se colocarmos essa teoria sob escrutínio veremos que a própria descrição da mesma no parágrafo anterior seria impossível se não tivesse ocorrido a absorção do conhecimento exógeno.

Contradições, provas, lógica... Que mundo estranho é esse em que vivemos ao longo dos últimos anos? Será que conquistamos apenas um comprovante de competência inerente a si? Poderíamos ter realmente aprendido algo da tal economia?

Esse é um dos aspectos mais fascinantes da teoria que nos foi transmitida. Incerteza, informação, crenças, razão, incentivos, expectativas. O futuro é um tiro no escuro e ninguém (até hoje) comprovou possuir a capacidade de prevê-lo de forma clara e consistente. Portanto temos que alimentar esperanças, construir cenários, limitar o risco de perdas e construir.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Duas dúvidas encerradas!

Pois bem, na encarnação antiga deste blog (tão novinho e já mudou de identidade...) tiveram dois posts entitulados "Dúvida cruel". Os dilemas banais já foram resolvidos e o curioso é q no fim adotou-se uma outra resposta distinta.

o nome do blog passou a ser o user do msn com os ... transcritos no título. talvez seja mais fácil de lembrar que "supercalifragillistic-expialidocious", rss

quanto à brincadeira do cineclube, as regras agora são outras! existem duas opções de filiação ao sistema de empréstimos de filmes, livros e quetais: os amigos que tiverem lido ao menos um texto ou poema deste escriba se habilitam a serem sócios "gold/premium/superultra/maneiro/gentefina" do Cineclube Frios, enquanto isso aqueles que ainda não foram alugados para ler o que eu escrevi também tem direitos, mas serão atendidos pela ONG "Obra social migalhas de luz" uma entidade assistencialista sem fins lucrativos que busca iluminar a vida de pessoas carentes de bens de consumo cultural.

que venham novas dúvidas, com toda crueldade possível!

Do-it yourself Borat

Esse link aqui tem a versão traduzida automaticamente do blog. Putz eu sei que é meio gimmick esse lance de tradução instantânea e também já evoluimos bastante desde as priscas eras do BabelFish e tradutor do AltaVista, mas enfim, é divertido... e ainda dá para ler com uma voz a la Borat pra aumentar a farra!

Diminuindo um pouco a futilidade, uma anedota que o meu professor de CompSci da Berkner costumava contar...

[extraído do site http://www.kryogenix.org/code/vodka]

Adventures in machine translation

Remember all those old jokes about using computers to translate text into one language and then back into the original? So that you started with “The spirit is strong, but the flesh is weak”, and translated it into and back out of Russian again to be left with “The vodka is good, but the meat is rotten”?

RANT! (resmungando...)

tópico repetido
é a mesma ladainha de sempre...

deve ser a sétima vez q iniciam um tópico sobre esse filme

como dessa vez colocaram um link devem querem fazer propaganda. para manter a sensação de deja vú vou dizer o que disse antes mais uma vez.

o filme é muito bom até um determinado momento em que deixa claro que simplesmente não tem ética nenhuma, chegando a ser criminoso.

pode parecer papo de reaça, mas aquela cena explícita do menino se masturbando é desnecessária, nojenta e sem sentido. pornografia com conteúdo artístico tem é o sabor da melancia que tem um desfecho violento, brutal, mas genial mesmo assim...

sinceramente, acho engraçado pq muita gente adora achincalhar o michael jackson por sua pedofilia, mas esse filme é bem pior pq explora uma criança, burla o ECA e ainda fica fazendo pose de cinema de auteur, ganhador de festival.

na boa, nunca entro em polêmica de orkut e (novamente) o filme seria até bom se não tivesse esse momento ridículo...

p/ encerrar mando um link p/ crítica do cara do omelete q foi o único crítico a não se esquivar desse momento q basicamente define o filme... Eu me lembro (2005) por Érico Borgo


[obs: essa é a transcrição de um post do orkut sobre esse filme]

Standard Temperature and Pressure

”na cidade sangue quente
na cidade maravilha mutante
rio 40 graus
cidade maravilha
purgatório da beleza e do caos”
(Fausto Fawcett)


The words be writ so slow
Inking away through the scorching heat

They say global warming is to blame
Who knows? over Rio it's business as usual

Follow the lines, stay in place
Windy gusts or the breath of fire

An exterminating angel's decree
forbade running out of reach

That's why we melt
and chill...

No one's going anywhere
Weather changing – more of the same

You choice: whine and fight
or the sweet embrace



It be fine to live oh so slow
As long as the ink is running

Who cares about otherworldly questions?
This heat is Rio's business card

Draw the lines and follow the path
Embrace the steamy summer breeze

The city blessed by Lucifer
condemned to seaside marasmo

What choice is there
other than to chill?


[ . flávio . . / 12-jan-2007 13h11min ]

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Miragem nublada (ou "Inútil paisagem")

Pausa para um momento de céu

É fácil se perder em palavras
Distraído por benditas tolices

Um contorno dourado de nuvens
No fim do dia somente o braço direito do Cristo

VERÃOZÃO 2007: doce período de contradizer

A musa lasciva pregando censura
A novidade do estudo frenético e pinga da roça
Os gatinhos que não tem mais voz
Essa saudade esquisita que abate

Vi um arco-íris sozinho há pouco
Nem precisei sair na tempestade p/ fumar
Olho a chuva e não acho o bem-te-vi gorducho
Perdido e plangendo em desamparo

[início 10-jan-2007 19h14min / fim 10-jan-2007 19h59min]

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

2006 sintético (8 palavras)

"A gente sempre tem alguma coisa
(por perder...)"