Hei de me perder mais uma vez entre amores e desvarios,
Como antes me entreguei por completo à submissão insana
Novamente me vejo absorto em pensamentos e solidão,
Embora tente afirmar o meu progresso particular.
A verdade é que não controlo a intensidade após o trauma
E quero muito muito viver novas histórias e emoções.
A entrega por completo parece inédita,
Mas a vivência de outrora me dogmatiza.
Pareço ranzinza, ora ansioso,
Desesperado pela entrega tua.
Antecipo à vítima um compromisso mais puro
Que passa por rimas, carinho e sedução.
Que sentido há em buscar o autodeleite?
Quantos absurdos há na minha opinião?
Não, não quero uma cópia,
Procuro novidades benfazejas
E a inteira união para sempre
Que agüentar.
aos leitores: esse é um dos poemas mais importante da minha breve obra... pessoalmente acho que sintetizei um monte de experiências e frustrações numa declaração de amor com um quê de indiferença, mas a verdade é que tudo que a gente faz está sujeito à avaliação de vocês (leitores). então se a leitura for diferente do que coloquei no início desta ruminação, não há nada que possa fazer...