Uma das questões fundamentais no estudo da teoria política diz respeito aos aspectos que determinam a praxe no mundo real. As mais diversas explicações a considerar podem, do ponto de vista comportamental, serem divididas entre as idiossincráticas e as generalizadoras.
Não me parece difícil argumentar em benefício das últimas em detrimento das primeiras. Mas antes de mais nada precisamos determinar critérios e formas de comparação a serem partilhados.
Este artigo discute a multiplicidade de caminhos na elaboração de uma ciência política e defende o racionalismo como direção a seguir. Sem se concentrar em um único problema específico, o autor pretende não apenas discorrer sobre vantagens como também comentar limitações inerentes a essa abordagem. Trata-se de um ensaio informal a respeito da metodologia em ciências sociais.