"De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos na mesma direção
Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo
Quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua e se entregar é uma bobagem
Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?
- Bem, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos.
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora"
Bueno... a música inteira me (re-)arrebatou há pouco. Foi como se tivesse vendo todo esforço para seguir adiante. Mesmo com a perda, mesmo com a dor e tanta tristeza. Caminhemos, pois não...
E a vida foi seguindo com a lembrança vívida e um questionamento muito peculiar que pode ser evidenciado por esse pequeno trecho da letra de O Descobrimento do Brasil:
"Quem modelou teu rosto ?
Quem viu a tua alma entrando ?
Quem viu a tua alma entrar ?
Quem são teus inimigos ?
Quem é de tua cria ?
A professora Adélia,
A tia Edilamar
E a tia Esperança.
Será que você vai saber
O quanto penso em você com o meu coração ?
Quem está agora ao teu lado ?
Quem para sempre está ?
Quem para sempre estará ?"
Pois bem, estranho encontrar um tipo de diálogo numa letra, mas as perguntas vão se alternando e podem perfeitamente se encaixar numa impossível conversa entre amantes distantes.
As linhas não são muitas, mas realmente dóem, por favor escutem as músicas que fará mais sentido!
Adeus ano velho.... Feliz Ano Novo!