domingo, 31 de dezembro de 2006

Perícia na delícia - Gustavo Black Alien

"Vamos fazer memórias boas de situações banais"

Dúvida cruel II

Só para já pegar o ritmo! um dia 31-dez adequado para o 2006 em questão: cheio de dúvidas...


TEMA : Nome do sistema de empréstimos de filmes a amigos


mim : Informalmente já se chama Cineclube Frios e vc sabe como vai o ditado: "If it ain't broke..."

MIGO MESMO : Putz, Fala sério! Esse lance de "Frios" é nada ver!! Uma idéia muito mais melhor de bom é chamar de "OBRA SOCIAL MIGALHAS DE LUZ" em homenagem à kombi 171 vista na Dutra.

VEREDITO : É uma coisa meio simples, mas acho que OBRA SOCIAL MIGALHAS DE LUZ dá uma aura de legitimidade irônica a toda organização.

Dúvida cruel

Na falta de leitores, torna-se impossível promover enquetes, portanto inicio essa seção "Dúvida cruel". Esbanjando um pouco de irreverência esquizofrênica, eis aqui duas opiniões distintas sobre o mesmo tema, a primeira atribuída a mim e a segunda a migo mesmo:

TEMA : Título e endereço do site

mim : Deixa do jeito que está agora (("Expialidocious" - )). Até a descrição do site tá levando em consideração a proposta vigente....

MIGO MESMO : Ah, mas isso não tem leitores e nem sentido (além de ser um título monstruosamente longo para um site). Uma proposta muito mais interessante seria algo como (("Mulambo Eu? Mulambo Tu!" - )), a partir da música de Chico Science!

VEREDITO : Sei lá, uai! Fico com um desejo a todos de um Feliz 2007! E que esse ano no fim não tenha sido tão ruim assim... Até a próxima!

sábado, 30 de dezembro de 2006

Urbana Legio Omnia Vincit

Estamos seguindo rumo ao final deste fatídico 2006, então por motivos retrospectivos segue a letra de Vento no Litoral e um trechinho de O Descobrimento do Brasil:

"De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora

Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos na mesma direção

Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo

Quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua e se entregar é uma bobagem

Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?

- Bem, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos.
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora"



Bueno... a música inteira me (re-)arrebatou há pouco. Foi como se tivesse vendo todo esforço para seguir adiante. Mesmo com a perda, mesmo com a dor e tanta tristeza. Caminhemos, pois não...

E a vida foi seguindo com a lembrança vívida e um questionamento muito peculiar que pode ser evidenciado por esse pequeno trecho da letra de O Descobrimento do Brasil:


"Quem modelou teu rosto ?
Quem viu a tua alma entrando ?
Quem viu a tua alma entrar ?
Quem são teus inimigos ?
Quem é de tua cria ?
A professora Adélia,
A tia Edilamar
E a tia Esperança.
Será que você vai saber
O quanto penso em você com o meu coração ?
Quem está agora ao teu lado ?
Quem para sempre está ?
Quem para sempre estará ?"

Pois bem, estranho encontrar um tipo de diálogo numa letra, mas as perguntas vão se alternando e podem perfeitamente se encaixar numa impossível conversa entre amantes distantes.

As linhas não são muitas, mas realmente dóem, por favor escutem as músicas que fará mais sentido!

Adeus ano velho.... Feliz Ano Novo!

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Nonsense no Tocatudo

[Esse texto saiu inusitado... Não me lembro das circunstâncias, mas tá lá, no post sobre a listinha idiossincrática de Paulo Roberto Pires. Segue a transcrição com direito a typos e tudo mais]



POR FAVOR, não nos açoitoe…

Sobreviveremos, mas não incólumes a tantas arbitrariedades…

E esse será teu destino! Conviver com as desgraças sem esmorecer!

Esse será ogrande mérito!

Pensar nos feitos sem atribuir a conquista à pessoa…

E pensar que torço para (em Copacabana) aparecer alguém que nos norteie.

Mesmo que seja em algum botequim sincero. Sem prova dos nove nem garantiçào final…

“Um ano novo e natal feliz, conforme pede a regra!”

Depois disso vamos absolver todos que citarem Caetano Veloso, certo??

É sério! Vamos vitimar quem não for Caetano…!

E nada mais…

¡Arrivederci!



E é isso....

"You're my speaking squad English. We're proud to have, to fight with us at our side."

O que falar de Terra e Liberdade?

"¡La comida es fucking... muy bueno!"

Googleio o título original e muito pouco acho sobre esse clássico de 1995. Land and Freedom, Tierra y Libertad... Tanto faz!

O filme fora caprichosamente lançado ao final da era pré-Internet. A tal rede que se se propõe universal parece ter deixado algumas lacunas a preencher.

(a concluir)

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

Pra início de conversa...

Bom, pra começar este blog, acho que vale a pena dizer que meu incentivo foi o filme "Poucas e boas" (Sweet and lowdown).

Nesse instante em que começo a escrever já temos uma voraz produtora de letras (Uma Thurman) tentando alavancar a carreira de de Emmet Ray através de sua paixão por personagens intensos. Emmet Ray à época era casado com a tal repórter, cujo nome era Blanche.

Quanto mais se conhecia a respeito da dita moça, mais obscuro se tornava o nosso causo. Talvez Emmet nunca quisesse um caso sério, ou então fora apenas um grande malandro que enganara Hattie de maneira covarde:

Emmet Ray

I used to have a stable of girls in this town…

Blanche

No!

Emmet Ray

I made some money… but whores are (um…) unpredictable. They’re… They’re nuts!

Blanche

Really?

Emmet Ray

Yeah… But money is money…

Blanche

I – I mean, you pimped? You procured?

I can’t stand it! It’s just too perfect!

Emmet Ray

Eh! I don’t like that word…

Blanche

Which?

Emmet Ray

Pimp.

Ah-I was a manager… What’s so perfect?

Blanche

Well, the whole seemy underworld. I mean: The girls I came out with were whores too, only we called them debutantes.

Emmet Ray

Eh, I lived in a whore house once. When I was eighteen, for six months. I didn’t have a job nor money.

The ma’am put me up. She was a friend of my mother’s.

Blanche

I’m sure you learned a lot there!

Emmet Ray

I don’t know. It’s like being a cook:

[When] you’re in the kitchen all day, you don’t want to look at the food.

Blanche

OH!...

I’d love to be a whore for a year. Just a year.

Emmet Ray

Well… if you ever want a manager, well?

Emmet Ray

Oh, look at that beauty!...

Blanche

What is this fascination with trains?

Emmet Ray

What do you mean?

Blanche

Do you have the urge to go off to unknown destinations??

Emmet Ray

For what point?

Blanche

Are you trying to recapture some intangible feeling from childhood?

when you dreamt of glamorous cities just out of reach??

Emmet Ray

I’m not trying to recapture anything from childhood, it stinked.

Blanche

Then I can only think it must be the power of the locomotive,

The sheer and potent sexual energy that arouses your masculinity.

The wheels… the hot furnace, pistons pumping!

Emmet Ray

You sound like you wanna go to bed with the train.”

(Sweet and Lowdown (1999) by Woody Allen)